O banco Santander Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido contábil de R$ 3,778 bilhões, o que representa um crescimento de 28,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando lucrou R$ 2,936 bilhões.
A elevação do resultado operacional foi o principal fator responsável por esse crescimento, mas também contribuíram a redução de despesas financeiras e o aumento dos ganhos com participações em empresas controladas e coligadas.
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Segundo análise do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), com base nas demonstrações contábeis consolidadas da instituição financeira, o resultado bruto da intermediação financeira cresceu 11,2%, totalizando R$ 10 bilhões.
Apesar da queda de 12,1% nas receitas de intermediação financeira — que somaram R$ 36,7 bilhões — as despesas nessa área recuaram 10,1%, fechando o trimestre em R$ 29,5 bilhões.
Em contrapartida, o Santander apresentou resultado negativo nos instrumentos financeiros derivativos e câmbio, que ficou negativo em R$ 3,1 bilhões — revertendo o saldo positivo de R$ 1,4 bilhão registrado no primeiro trimestre de 2024. Por outro lado, as receitas de prestação de serviços cresceram 3,7%, somando R$ 4,1 bilhões, enquanto o resultado com participações em coligadas e controladas teve alta expressiva de 70,1%.
Entre os controlados e coligados do Santander, o lucro conjunto chegou a R$ 2,22 bilhões no trimestre, alta de 23,9% em doze meses. Empresas como Santander Corretora de Seguros e Esfera Fidelidade se destacaram, com lucros de R$ 594,8 milhões e R$ 220,8 milhões, respectivamente.
Já o resultado operacional totalizou R$ 5,34 bilhões, avanço de 32,6% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. O resultado não operacional também cresceu — 87,1% — passando de R$ 23 milhões para R$ 43 milhões.
Apesar do bom desempenho, houve crescimento nas despesas com provisões para perdas associadas ao risco de crédito (alta de 14,2%) e nas despesas tributárias (aumento de 26,7%).
Stéffany Santos
Colaboração para o Sindicato
