Reunião hoje para discutir a PLR do BRB

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Com a publicação do balanço do 2° semestre de 2006 a atual direção do BRB divulgou nota interna aos funcionários, promovendo muita confusão e desapontamento. O fato de haver lucro líquido de R$ 58 milhões e a ausência da aplicação da PLR sobre este valor causa, com razão, perplexidade.

Novos diretores podem pôr em risco o futuro do BRB

Com a publicação do balanço do 2° semestre de 2006 a atual direção do BRB divulgou nota interna aos funcionários, promovendo muita confusão e desapontamento.

O fato de haver lucro líquido de R$ 58 milhões e a ausência da aplicação da PLR sobre este valor causa, com razão, perplexidade.

Na verdade, diversos fatores indicam que esta diretoria, parte por determinação do Banco Central, parte por imperícia ou negligência, permitiu que uma provisão a débito, volumosa para o tamanho do Banco, incidisse de uma única vez, neutralizando a base de cálculo para a justa remuneração por produtividade.

O Sindicato, de posse do balanço oficial publicado nesta quinta-feira, providenciou imediatamente a análise técnica pelo Dieese, bem como parecer jurídico sobre medidas cabíveis. Cabe lembrar, neste momento, que o prazo previsto em acordo coletivo para pagamento da PLR é o “mês subseqüente ao da publicação do balanço”.

Divulgaremos em breve informações mais detalhadas para os funcionários.

Desde já convocamos a todos para manifestar na prática sua disposição de ir em busca do que é justo e devido pelo nosso trabalho. De início, chamamos reunião dos delegados sindicais, aberta a todos os funcionários e funcionárias interessados, para segunda-feira, dia 19, às 19h, no Sindicato.

A situação, apesar da indignação, exige paciência, uma vez que “coincidiu” com a transição de diretorias, o que de modo algum isenta, no final das contas, a responsabilidade do governador Arruda, pois já estamos no terceiro mês da sua gestão e o balanço, mal ou bem ajustado, foi levado à autorização prévia do Bacen.

De posse das informações mais específicas o Sindicato, em conjunto com os funcionários, buscará todos os meios legítimos de reparar a injustiça de uma contabilidade que, sob qualquer critério, não é de responsabilidade dos trabalhadores.

O comportamento imprudente dessa administração é apenas uma das marcas negativas dessa gestão que tanto comprometeu o desempenho do banco. Diante disso, exigimos que o banco pague a PLR com base exclusivamente no Lucro Líquido do 2º semestre, da ordem de R$ 58,6 milhões, conforme consta na demonstração do resultado publicado pelo banco.