Reforma Administrativa: Sindicato se dedica à luta contra a terrível PEC 32

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O diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília Ronaldo Lustosa participou de reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, nesta quinta-feira (8), na qual foram destacados os pontos críticos da proposta de Reforma Administrativa (PEC 32).

A reunião contou com dirigentes de entidades representativas dos servidores públicos e com os deputados Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, Paulo Ramos (PDT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG).

Há o entendimento de que uma proposta do porte da PEC 32/20 não pode ser aprovada às pressas como o governo pretende. O vice-presidente da Câmara concordou que a Reforma Administrativa não deve ser matéria prioritária do Congresso Nacional neste momento em que a pandemia e seus desdobramentos devem estar no centro das atenções dos debates.

Marcelo Ramos pontuou ainda que é contrário ao fim da estabilidade e que privilégios no serviço público não são regra e sim exceção.

Para o parlamentar, os termos de avaliação de desempenho no setor público devem ser rediscutidos e não deve haver a transferência de poder do Legislativo para o Executivo como propõe o texto, dando plenos poderes ao presidente da República para extinguir órgãos públicos apenas com canetadas.

Movimento na Câmara

O vice-presidente da Câmara se comprometeu a buscar diálogo com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e debater a necessidade de que a discussão sobre a reforma Administrativa aconteça em momento adequado.

A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público fará um documento com todos os pontos considerados críticos da Reforma Administrativa para subsidiar o debate com o presidente Arthur Lira.

Para o Sindicato dos Bancários de Brasília, o encontro foi positivo. “Continuaremos lutando para garantir que o projeto de desmonte do Estado brasileiro não interfira ainda mais de forma negativa na vida da população. É muita covardia o governo Bolsonaro insistir na destruição dos serviços públicos quando o povo precisa de medidas e políticas públicas para que o país trabalhe de forma correta na luta contra a pandemia. Salvar vidas deve ser a maior prioridade”, reforça o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa.



Da Redação