O Itaú promoveu demissões em massa que atingiram cerca de mil trabalhadores em regime de home office, alegando problemas de produtividade. A medida, revelada pela imprensa, gerou indignação no movimento sindical e reforça a postura arbitrária do banco, que segue batendo recordes de lucro ao mesmo tempo em que corta empregos.
As dispensas ocorreram sem advertência prévia ou qualquer diálogo com os sindicatos, o que reforça a crítica de que a direção do banco age de forma autoritária, desconsiderando os impactos sociais e humanos de uma decisão dessa magnitude. Somente no primeiro semestre de 2025, o Itaú lucrou mais de R$ 20 bilhões, demonstrando que não há justificativa econômica para o corte de postos de trabalho.
Para Sandro Oliveira, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, a situação é inaceitável. “É um absurdo um banco que lucra bilhões, como o Itaú, passar da casa dos R$ 20 bilhões de lucro e ainda alegar falta de produtividade para justificar mil demissões. São os funcionários que constroem toda essa riqueza, que no dia a dia sustentam os resultados do banco. E agora são descartados de forma vergonhosa e nojenta”, afirmou.
O Sindicato acompanha o caso e reforça que seguirá cobrando respeito, diálogo e a reversão de práticas que apenas precarizam o trabalho. A entidade alerta ainda que, ao invés de cortar empregos, o Itaú deveria investir em condições de trabalho dignas e em políticas de valorização para os seus trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis pela geração de resultados recordes.
Victor Queiroz
Colaboração para o Sindicato