Em 2016, o então presidente do BB, Caffarelli, mudou a missão da empresa, que era “ser um banco competitivo e rentável, promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência” para “ser um Banco de Mercado com Espírito Público.”
Com isso, o papel público e a função social praticamente foram deixados de lado, e os interesses do mercado e acionistas privados passaram a ser prioridade para a instituição financeira. Em 2019, a diretoria do BB adotou práticas de gestão similares ao Itaú, potencializando o individualismo, a concorrência interna, a pressão exorbitante pelo cumprimento de metas estabelecidas unilateralmente no acordo de trabalho e o fim da coletividade que era característica da “família BB”.
Além disso, promoveram mudanças no normativo interno da GDP facilitando o uso das avaliações de desempenho profissional como ferramentas de prática de assédio moral organizacional potencializando a gestão pelo medo e facilitando o processo de descomissionamentos, gerando, por consequência, adoecimento psíquico com o aumento do risco da perda da remuneração.
A GDP passou a ser instrumento oficial de perseguição com anotações descabidas e notas não justificáveis! Sem o menor interesse de se tornar um instrumento de orientações ou correção da trilha do funcionário ou funcionária, virou mais uma ferramenta de punição! Para combater tal prática nefasta, solicitamos a cada funcionário do banco que tiver sua GDP avaliada de forma negativa que procure imediatamente o Sindicato.
Não aguarde as três avaliações negativas, conforme o ACT do BB. Se os gestores não fazem o Sindicato pode te orientar como agir diante de tais abusos!
Da Redação