A Caixa Econômica Federal respondeu ao ofício encaminhado pelo Sindicato, reconhecendo o excesso de barulho causado pelas obras em andamento no edifício Matriz I e “recomendando” aos gestores que avaliem a concessão de home office aos trabalhadores diretamente afetados. A resposta foi formalizada em documento enviado à entidade sindical no último dia 11.
A manifestação da Caixa ocorre após o Sindicato realizar, no fim de março, uma vistoria no prédio, onde está sendo feita uma obra de manutenção na estrutura. Durante a inspeção, foram constatados diversos problemas decorrentes da reforma, sendo o principal deles o barulho intenso que compromete o ambiente de trabalho. Diante da situação, o Sindicato encaminhou um ofício no dia 28 de março, em que cobra que os empregados sejam colocados em home office como forma de proteger sua saúde.
Em sua resposta, a Caixa informou que realizou uma inspeção de segurança do trabalho no dia 3 de abril. O parecer técnico confirmou que os níveis de ruído ultrapassavam os limites estabelecidos pela Norma Reguladora 7 (NR-7), evidenciando risco à saúde dos trabalhadores. Por esse motivo, a Caixa afirma ter recomendado aos gestores que considerem a possibilidade de trabalho remoto para os empregados diretamente afetados.
Sindicato cobra ações efetivas
Apesar do reconhecimento do problema, o Sindicato considera que a recomendação é insuficiente diante da gravidade da situação. “Fica evidente, diante do laudo apresentado pela própria Caixa, que as condições de ruído no edifício Matriz I colocam em risco a saúde dos empregados. Diante disso, o Sindicato entende que recomendar home office não é medida suficiente para o atendimento do interesse e da defesa da saúde dos empregados”, explica o diretor do Sindicato Guilherme Simões.
“Mediante o risco à saúde dos empregados já reconhecido pela GIPES BR, estamos respondendo ao ofício, pedindo uma reunião com a representação da Caixa para debater as medidas eficientes que a empresa tem que tomar a fim de proteger os empregados da Matriz I de forma efetiva”, acrescenta o dirigente sindical Wandeir Severo.
Da Redação