Bancários do Bradesco do DF mostram garra no 23º dia da greve nacional

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Em dia de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a histórica greve nacional dos bancários completou, nesta quarta-feira (28), seu 23º dia. E a palavra de ordem é resistir.

É assim que, em todo o Brasil, os bancários seguem mostrando garra e disposição de luta, fazendo frente à intransigência dos banqueiros e dando um claro recado de que não vão aceitar proposta rebaixada e que retire direitos.

Aqui no Distrito Federal, a paralisação segue crescendo cada vez mais. Se nessa terça-feira o movimento foi marcado pela forte adesão dos bancários do Itaú, nesta quarta os bancários das agências do Bradesco somaram forças aos demais trabalhadores e deram uma mostra da capacidade de mobilização da categoria.

Pelo Brasil afora, segundo levantamento da Contraf-CUT, foram fechados nesta quarta-feira mais de 13.200 agências, além de dezenas de centros administrativos – representando mais da metade das unidades bancárias de todo o país. Nas 12 bases territoriais dos sindicatos filiados à Fetec-CUT/CN, foram 1.902 agências fechadas. Desde o primeiro dia da greve, em 6 de setembro, o índice de adesão cresceu 125% nas bases da Federação.

Os bancários querem aumento real de salário, garantia de emprego, com mais contratações, promoção da saúde, valorização do piso, fim do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Renato Alves
Do Seeb Brasília