Sindicato se dirige a parlamentares e solicita manifestações de apoio à defesa do BB e dos funcionários. Confira os retornos ao ofício.

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Em 29 de janeiro, dia da paralisação nacional dos funcionários do BB contra a desestruturação anunciada pela direção do banco, o Sindicato dos Bancários de Brasília enviou aos parlamentares do Congresso Nacional e da Câmara Legislativa do Distrito Federal ofício no qual relata os ataques aos trabalhadores e o aprofundamento do processo de destruição do banco público, decorrentes das medidas adotadas.

O Sindicato lembra que a reestruturação resulta no fechamento de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento, e na demissão de cinco mil trabalhadores, além de redução de até 40% nas remunerações, em razão de medidas como extinção da função de caixa, descenso na carreira, descomissionamento e “desgratificação”, entre outras.

O ofício (veja aqui a sua íntegra) denuncia a reestruturação como parte de um plano de desmonte do banco público, que faz avançar a privatização, com consequências danosas à população e ao país.

O Sindicato solicita aos parlamentares que se manifestem, com máxima urgência, “em favor do Banco do Brasil, da sociedade brasileira e dos trabalhadores e trabalhadoras imensamente atingidos com essa postura da atual direção do banco”, e que também exijam do governo Bolsonaro a “imediata suspensão das medidas anunciadas”.

Retornos ao ofício

Confira, a seguir, as manifestações de parlamentares em retorno ao ofício do Sindicato:

“Todo apoio e solidariedade aos bancários e bancárias do Banco do Brasil que hoje se levantam contra a destruição do banco promovida por Bolsonaro e Guedes. Eles querem demissão de cinco mil trabalhadores/as e fechamento de 361 agências. Não toquem no BB. Ele é do Brasil”.
Erika Kokay, deputada federal pelo PT-DF

“Bancários do BB estão em greve hoje para demonstrar sua resistência ao desmonte que o Jair Capiroto e Guedes querem fazer. O BB é do Brasil”.
Chico Vigilante, deputado distrital pelo PT-DF.