Sindicato realiza protestos nas agências da 504 Sul em defesa da vida e por medidas de proteção e vacina já para os bancários

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A semana começou com protestos do Sindicato nas agências da 504 Sul. Na manhã desta segunda-feira (5), o Sindicato atrasou a abertura das unidades da Caixa, do Itaú, do Santander e do Banco do Brasil. Em seguida, foi realizado um manifesto público em frente ao edifício Matriz II da Caixa. As atividades tiveram como foco a defesa da vida e a cobrança de medidas de proteção e vacina já para os bancários.

Na Caixa, os atos cobram ainda o pagamento da PLR Social, a ampliação das medidas de segurança para prevenção da covid-19 e a inclusão dos empregados da Caixa no grupo de prioridades da vacinação em virtude do atendimento aos beneficiários do auxílio emergencial.

As atividades foram organizadas pelo Sindicato na semana de abertura do calendário de pagamento do Auxílio Emergencial 2021. Como o ambiente de uma agência bancária é propício à infecção pela covid-19, o banco público precisa garantir a saúde e a segurança dos milhões de brasileiros que transitarão nas unidades nos próximos meses.

“Reforçamos com os colegas a necessidade de seguir as instruções de segurança para evitar a contaminação, como o uso de máscaras bem ajustadas ao rosto e a higienização das mãos e das superfícies. No diálogo com a população, lembramos que o risco de contágio dentro das agências é grande e que é fundamental que o distanciamento social seja respeitado”, comentou a diretora do Sindicato e empregada da Caixa Rafaella Gomes.

Durante o ato no Matriz II, a secretária geral do Sindicato e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara, lembrou que “o Sindicato tem cobrado dos governos federal e distrital que os trabalhadores bancários sejam priorizados no plano de vacinação, uma vez que é um serviço essencial. As agências bancárias são locais de aglomeração e podem ser foco de contaminação em massa”.

Leny Valadão, diretora do Sindicato, comentou que “durante o pagamento do auxílio emergencial em 2020, os empregados da Caixa foram considerados essenciais. É na Caixa que a população brasileira vai buscar o mínimo de dignidade. Não queremos tapinha nas costas nem ser chamados de heróis, só queremos respeito”.

“Diante do agravamento da pandemia, com mais de 330 mil vidas perdidas, o Sindicato tem cobrado a ampliação das medidas de segurança tanto para os bancários e bancárias quanto para a clientela. Desde o início da pandemia, temos reivindicado a instalação de barreiras acrílicas, o que os bancos têm ignorado, colocando os custos financeiros acima da vida”, frisa o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Cartazes foram colados em diversas agências bancárias da capital federal e nos prédios administrativos para reforçar a manifestação dos trabalhadores.

PLR Social

Os empregados da Caixa também cobram o pagamento da PLR Social. Apesar de 2020 ter sido o ano em que os empregados do banco público mais trabalharam em atendimento, a Caixa descumpriu o acordo assinado com os trabalhadores, distribuindo 3% do lucro líquido e não os 4% estabelecidos no presente acordo.

“O que reivindicamos é o cumprimento do que foi assinado e o respeito aos trabalhadores que viabilizaram a maior operação de repasse de renda ao povo brasileiro dos últimos tempos”, concluiu Rafaella.

Participaram das atividades os diretores do Sindicato e da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), respeitando as orientações de segurança.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília