O Sindicato dos Bancários de Brasília orienta os usuários do Saúde Caixa a votarem SIM na proposta de custeio e gestão do plano construída pelo Grupo de Trabalho (GT) integrado pelas representações dos empregados e a empresa. A decisão será tomada em assembleia remota durante os dias 28 e 29 de outubro, com início às 8h da quinta-feira e encerramento às 18h da sexta.
Votam todos os empregados e empregadas, da ativa ou aposentados, usuários do Saúde Caixa. A votação será na assembleia, por sistema eletrônico.
- Basta acessar aqui o link (que estará ativo no dia da votação), inserir seu número de matrícula (sem o zero à esquerda e sem o dígito) e o sistema apresentará três nomes. Clique sobre o próprio nome. Depois é só votar.
Manutenção das premissas históricas
Os representantes dos trabalhadores no GT asseguraram na proposta que será submetida à assembleia a manutenção das premissas históricas para gestão e o custeio do Saúde Caixa. A secretária-geral do Sindicato e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, lembra que “a intenção da Caixa era aplicar a paridade contributiva no custeio, a cobrança individual da mensalidade, por faixa etária e renda, e foi extremamente difícil mudar a posição da empresa na mesa de negociação, para manter a proporção de contribuição dos trabalhadores em 30%”.
A participação da Caixa será limitada em 70% ou 6,5% da folha de pagamentos e proventos – o que for menor. “Foi uma grande conquista assegurar a preservação dos princípios de solidariedade, mutualismo e o pacto intergeracional e a manutenção da cobrança por grupo familiar”, diz Antônio Abdan, diretor do Sindicato e também integrante da CEE/Caixa.
A diretora do Sindicato e secretária de Saúde da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Rafaella Gomes, destaca a importância da aprovação da proposta que barra as pretensões da empresa: “Conseguimos preservar o que existe de mais importante no Saúde Caixa, evitando que o plano se tornasse excludente, principalmente para os aposentados, e passasse a ter sua viabilidade comprometida”.
Para a diretora de Saúde do Sindicato, Vanessa Sobreira, a aprovação do novo modelo de gestão e custeio do Saúde Caixa é crucial para o plano. Ela explica que “sem a concordância das assembleias, a proposta negociada no GT perde a validade, fica aberto espaço para que a Caixa implemente um modelo diferente e será muito difícil evitar o reajuste e demais medidas que a direção da empresa tanto almeja”.
Principais pontos da proposta do GT
- Participação da Caixa no custeio das despesas assistenciais e administrativas limitada a 70% do montante ou ao teto de 6,50%, o que for menor;
- Mensalidade do titular no valor de 3,5% da remuneração base e uma mensalidade adicional de 0,4% para cada dependente direto cadastrado no plano, limitado ao teto de 4,3% por titular;
- Mensalidade de 0,4% para cada dependente indireto;
- Tratamentos oncológicos e internações são isentos de coparticipação;
- Coparticipação para consulta em pronto socorro/atendimento corresponderá ao valor fixo de R$ 75 (setenta e cinco reais);
- Teto anual de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais) por grupo familiar;
- Sem aumento nas mensalidades mês a mês, mas com a instituição de uma mensalidade extraordinária também sobre o 13º salário para atender à necessidade de aumento da arrecadação;
- Utilização da reserva técnica para evitar contribuições extraordinárias em caso de déficit;
- Manutenção do GT Saúde Caixa com maior acesso a relatórios, dados, acompanhamento de credenciamento e descredenciamento com vistas a dar suporte para a mesa permanente.
Confira abaixo o edital de convocação da assembleia:
EDITAL_SAUDE_CAIXA_28_29.10.21.docEvando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília