Medida assegura continuidade do teletrabalho ao grupo de risco e coabitantes
Em ofício encaminhado à direção da Fundação Banco do Brasil, o Sindicato cobra o cumprimento imediato da tutela de urgência deferida pela 22ª Vara do Trabalho de Brasília, a fim de retornar e manter os trabalhadores do grupo de risco e coabitantes em teletrabalho, com o objetivo de resguardar a vida e a saúde dos bancários e das bancárias e seus familiares. A entidade ressalta que a decisão alcança todas as unidades do Distrito Federal.
O diretor secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato em exercício, Humberto Maciel, estranha o tratamento desalinhado que a Fundação quer adotar, sobretudo neste momento de crise que envolve a saúde e a vida desses funcionários, inclusive à revelia de decisões judiciais. “A medida, além de ser disruptiva, gera enorme insegurança aos funcionários. Por isso esperamos a imediata reconsideração por parte da FBB”, acrescenta Humberto.
Para o Sindicato, é imperativo que a Fundação dê os encaminhamentos internos de procedimento e assuma a cautela imediata de cumprir a decisão liminar, que assegura a continuidade ou retorno ao home office apenas por meio da autodeclaração, e a posteriori, por exame da documentação médica, para os funcionários do BB cedidos à FBB.
“Esperamos que a FBB estabeleça o canal adequado à recepção das solicitações dos funcionários, que se veem apreensivos pelas negativas do Sesmt de que não competiria-lhes analisar os referidos pedidos”, destaca Amarildo Carvalho, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN).
Em reunião inaugural de apresentação da nova gestão da Fundação ao Sindicato, no dia 5 de agosto, ficou definido que quaisquer medidas de impacto positivas ou não sobre os funcionários seriam comunicadas e tratadas em mesa com o movimento sindical, o que não ocorreu no comunicado de 29 de novembro, que estabeleceu retorno ao trabalho presencial, inclusive de grupos de risco e coabitantes.
Portanto, “com vistas a sanar tais acontecimentos, e diante do transtorno gerado, o Sindicato requer a imediata adesão da Fundação BB ao que orienta a decisão judicial, e que seja agendada o quanto antes reunião para tratar desses e outros temas relativos aos funcionários”, conclui Humberto.
Confira o ofício encaminhado à FBB:
Da Redação
