#Parabéns, Basa | Banco da Amazônia celebra 79 anos de fundação

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Neste dia 9 de julho, o Banco da Amazônia completa 79 anos. Criado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, a instituição nasceu com o nome de Banco de Crédito da Borracha. Em 1966, mudou de nome e passou a ser o Banco da Amazônia S.A, ou Basa, como é conhecido.

De lá para cá, consolidou-se como a principal instituição financeira da Região Norte quando o assunto é o desenvolvimento da Amazônia.

Ao longo dos anos, o Banco da Amazônia tem cumprido fielmente a sua missão de proporcionar o desenvolvimento econômico e social da região amazônica. Só ano passado, por exemplo, o estado recebeu R$ 2,1 bilhões no Plano Safra 2020/2021 do Banco da Amazônia. Mesmo diante de uma pandemia, as contratações do Basa cresceram 31,3% em relação ao ciclo anterior, onde foram aplicados R$ 1,6 bi.

Para se ter ideia, o Basa é responsável por 65% do crédito liberado para os pequenos e médios produtores rurais do Norte, parte do Nordeste e Centro-Oeste, e um dos grandes incentivadores da agricultura familiar, segmento responsável por colocar 70% dos alimentos na mesa das brasileiras e brasileiros.

Além de ser um banco público, voltado ao desenvolvimento regional e sustentável, diferentemente dos bancos privados, que se recusam a investir nesses setores e regiões, o Basa é responsável por financiar políticas públicas voltadas para a melhoria da saúde, da educação, cultura, lazer, saneamento e segurança pública, além de obras de infraestrutura com compromisso ambiental.

Ataques ameaçam importância da instituição

Mas apesar de toda a importância do Basa para o desenvolvimento regional do Brasil, o atual governo, ao invés de fortalecê-lo, tem sucateado o Basa, prejudicando os bancários e, sobretudo, a população.

A mais nova ofensiva do governo Bolsonaro ao Banco da Amazônia é a Medida Provisória 1052/2021, que prevê a diminuição da participação do Basa na operacionalização do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o que deixará o banco no vermelho, inviabilizando a sua atuação e o fomento regional.

O objetivo do presidente e do ministro da Economia, Paulo Guedes, é claro: desmontar o banco público, precarizá-lo, a fim de prepará-lo para a privatização, entregando o FNO aos bancos privados, que só pensam no lucro e não na redução das desigualdades que o BASA combate.

O texto da MP já seguiu para o plenário da Câmara dos Deputados, e desde então o Sindicato dos Bancários de Brasília tem fortalecido a luta para barrar a aprovação da MP.

“Nesta data, reforçamos a importância do Basa, mas, principalmente, reiteramos que é fundamental nos conscientizarmos e lutarmos contra a perversa MP 1052/2021, do governo Bolsonaro, e demais medidas governamentais que visam o sucateamento dos bancos públicos”, ressaltou a diretora do Sindicato Talita Régia.

Da Redação