NOTA DE PESAR | Toninho Maya

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Morreu na madrugada do último sábado (6), o bancário Toninho Maya, 59 anos, após complicações da covid-19. Maya chegou a ser internado por causa da doença, mas em virtude do comprometimento dos pulmões, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

Além de bancário, lotado no Banco do Brasil, Toninho Maya era músico. Paraense natural de Abaetetuba, dedicou 43 anos de sua vida à musica.

A carreira como violonista profissional começou cedo: desde 1978, Toninho agregava ritmos brasileiros às vertentes afroamericanas nas composições para as bandas de música instrumental das quais fez parte: Chakras, Artimanha e Ária Tribo.

Toninho recebeu em 2001 o título de Cidadão Honorário de Brasília. Mais do que rock, também tocava Música Popular Brasileira (MPB), blues e jazz e conheceu grandes expoentes do rock local, que viriam a integrar a Plebe e Rude e o Capital Inicial. Entre os parceiros ao longo da carreira, estão bandas como Raimundos, Maskavo Roots, Pato Fu, além de artistas: Renato Matos, Adriano Faquini e Célia Porto. No circuito nacional, acompanhou nomes como Leila Pinheiro, Zélia Duncan, Cássia Eller, Dinho Ouro Preto e Eliete Negreiros.

Nosso querido Toninho será sempre lembrado pelo profissionalismo e por suas contribuições à cultura local. Neste momento de dor, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasília lamenta profundamente a morte do companheiro Toninho Maya e se solidariza aos familiares e amigos.