Os juros no Brasil estão entre os mais altos do mundo e quem sofre com isso é a população. Com a taxa básica em 12,25% ao ano, tudo fica mais caro: os empréstimos, os financiamentos e o custo do crédito de forma geral. O resultado é um país travado, sem crescimento e com milhões de brasileiros endividados.
Hoje, quase 9 em cada 10 famílias têm dívidas. Em junho de 2024, 87% dos lares brasileiros estavam no vermelho, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC. Com crédito caro e salários apertados, muitas pessoas recorrem ao cartão de crédito para pagar contas básicas. Mas, além da Selic, os bancos e fintechs impõem juros abusivos, transformando pequenos atrasos em verdadeiras armadilhas financeiras.
Enquanto o povo sofre para pagar as contas, os mais ricos lucram. Em vez de investir na economia real, gerando empregos e desenvolvimento, os grandes investidores preferem aplicar dinheiro em títulos públicos, que rendem cada vez mais com a alta dos juros. Quem ganha com isso? Os bancos e o mercado financeiro. Quem perde? O trabalhador, que vê os preços subirem e o emprego sumir.
Para pressionar por mudanças, o Sindicato dos Bancários de Brasília e o movimento “Juros Altos, Povo Lascado” convocam um grande ato no dia 28 de janeiro, às 10h, em frente à sede do Banco Central. O objetivo é exigir um Banco Central que trabalhe para o povo, reduzindo os juros para que o país volte a crescer e as famílias possam sair do endividamento.A luta contra os juros altos é uma luta por um Brasil com mais oportunidades e menos desigualdade. Sem crédito acessível, a economia trava, o consumo cai e a população paga a conta da crise. É hora de dizer basta. O Banco Central precisa agir para melhorar a vida de quem realmente move o país: o povo trabalhador.
Da Redação