Inflação sobe 1,25% em outubro, a maior alta para o mês desde 2002, aponta Dieese

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Os indicadores de conjuntura de outubro de 2021, mapeados pela subseção do Dieese Bancários-DF, mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve a maior variação para o mês desde 2002 — 1,25%, um aumento de 0,09% acima da taxa de setembro (1,16%). A gasolina foi a vilã da inflação, com uma alta de 3,10%, e o salto em 12 meses chega a 42,72%. Outros vilões foram a passagem aérea, o tomate, a energia elétrica e o automóvel 0 km.

A curva intensa da inflação acumulada nos últimos 12 meses, por data-base, atingiu 11,08%, taxa acima dos 10,78% observados no mês anterior. No mesmo mês de 2020, o índice foi de 4,77%, e só foi aumentando.

Nos indicadores diversos, a cesta básica de Brasília atingiu o valor de R$ 644,09 em outubro de 2021. A taxa de desemprego referente a setembro indica que 17,7% da população do DF continua fora do mercado de trabalho. Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) registra 20,2%.

Enquanto isso, a taxa de subutilização (PNAD Brasil), que compreende os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e os desalentados que gostariam de ter um trabalho, apresentou um índice de 27,4% referente a agosto de 2021.

O resumo dos indicadores da conjuntura do Dieese mostra que a taxa de juros Selic (ao ano) em 27 de outubro de 2021 foi de 7,75%. E o valor da taxa de câmbio para compra de dólar no dia 11 de novembro de 2021 era de R$ 5,406.

Nos indicadores das atividades econômicas, o resumo aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou uma variação de 6,4% no 1º semestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior. E o volume de serviços no DF apresentou uma variação de 9,6% em setembro de 2021, em relação ao mesmo mês no ano passado.

Indicadores-de-conjuntura-Novembro2021

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília