Golpistas recuam e reforma trabalhista pode ser votada na quarta

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Na noite de quarta (28), Romero Jucá, carrasco dos direitos da classe trabalhadora, armou duplamente conseguindo a aprovação do texto da reforma trabalhista da CCJ do Senado e encaminhando o pedido de urgência para a votação em plenário. Mas, o resultado não saiu como esperado para os golpistas.

Constrangidos com a manobra de Jucá, mesmo os senadores favoráveis à reforma trabalhista decidiram por boicotar a sessão desta quinta (29), na qual a medida seria votada. O desrespeito ao acordo firmado entre líderes, somado ao absolutismo da bancada governista e a forte pressão popular, esvaziaram o plenário nesta manhã e não houve quorum para a votação que foi adiada para a próxima quarta-feira (5/7).

Neste intervalo, acontece a Greve Geral. O senador Paulo Paim (PT/RS) aproveitou seu tempo de fala na CCJ para mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras que assistiam a votação da comissão. “Eles acham que greve é milhões nas ruas, mas não é. Greve é o silêncio das máquinas, é o silêncio dos motores, é o silêncio do metrô, é as lojas fechadas, o banco não funcionando. Isso é greve! Então, dia 30, mostre o seu protesto, fique em casa, converse com seus os filhos, explique o que está sendo aprovado aqui. Dê o seu grito silencioso de protesto contra essa reforma”, disse.


Fonte: CUT