Em defesa da vida e contra a irresponsabilidade do GDF, Sindicato reivindica suspensão do retorno ao trabalho presencial no BRB

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O Sindicato participou nesta quarta-feira (7) de mesa de negociação com o BRB. Na ocasião, a diretoria discutiu com a instituição financeira o decreto nº 42.253, do GDF, o protocolo do BRB n° 14 e solicitou a suspensão do processo de retorno ao trabalho presencial e a reavaliação do cenário dentro de um mês.

Recentemente, o GDF divulgou o decreto Nº 42.253, que altera o Decreto nº 41.913, de 19 de março de 2021; o Decreto nº 41.841, de 26 de fevereiro de 2021, e dá outras providências, que determina o retorno aos postos de trabalho. A medida afeta trabalhadoras e trabalhadores do Banco de Brasília inclusos no grupo de risco.

O sindicato acredita que não é o momento de retomar as atividades presenciais. “Ainda estamos no meio da pandemia e vários infectologistas também defendem a linha que não é o momento oportuno, pois o percentual de vacinados no DF ainda é muito baixo, apenas 11,92%”, relata o diretor do Sindicato Edson Ivo.

“O banco solicitou o retorno, inclusive, das lactantes e nós somos veementemente contrários. Esperamos que o BRB reavalie”, afirmou a diretora do Sindicato Raquel Santos.

Apesar de o BRB argumentar que a volta ao trabalho seria gradual e com ajuda da Gevit, o sindicato reafirma que a determinação representa riscos à categoria. A princípio, o BRB negou a reivindicação em mesa, mas informou que levará a solicitação à diretoria colegiada e dará retorno dentro de uma semana.

“Conseguimos uma gigantesca vitória junto ao Ministério da Saúde, lutamos muito, fomos recebidos pelo ministro, e foi selado o compromisso de inclusão dos bancários no grupo prioritário da imunização. Temos expectativas que o cenário melhore com a celeridade da vacinação da categoria aqui no DF e, por isso, exigimos a compreensão por parte da diretoria do BRB de que é uma luta conjunta, o sindicato está fazendo a parte dele, e o banco não pode deixar de fazer a sua na proteção da vida dos trabalhadores”, afirma o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa.

Atualmente no BRB existe um grupo de risco composto por 514 pessoas, além de 14 lactantes. Informações apontam que do corpo funcional desse grupo 308 tomaram a primeira dose e apenas 49 tomaram a segunda. Dos bancários que não têm comorbidades, 763 tomaram a primeira dose e 74 tomaram a segunda. E dez se negaram a receber a imunização.

“Esperamos receber esta resposta o mais rápido possível e reiteramos que não aceitaremos nenhuma situação que coloque em risco a vida da categoria bancária. Lembrando que estamos em estado de greve e seguiremos firmes em defesa da vida dos bancários e bancárias do BRB e de todos os bancos”, concluiu o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Da Redação