Desestruturação: fechamento de agência do BB no Cruzeiro é alvo de protesto do Sindicato

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O plano de desestruturação anunciado pelo Banco do Brasil no começo da semana atingirá 360 postos de atendimento Brasil afora. No DF, uma das unidades escolhidas para encerrar o serviço de caixa foi a agência do Cruzeiro. Contra o desmonte do banco, arquitetado pelo governo federal e pela direção do BB, o Sindicato organizou um protesto nesta quinta-feira (14). A atividade acontece um dia antes da mobilização nacional em defesa do BB público.

“A sociedade não está atônita ao ver o desmonte do Banco do Brasil. O Sindicato está em diálogo com a população e já buscou as frentes parlamentares para que o parlamento também esteja envolvido nesta equação”, frisou o presidente do Sindicato, Kleytton Morais. O dirigente alertou que as entidades representativas estão denunciando o desmonte do BB e os efeitos deste ataque à população.

De acordo com o secretário de Saúde da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Wadson Boaventura, “essa agência vai se transformar basicamente em uma loja. Não vai ter mais caixa e a população contará apenas com o autoatendimento. Pedimos que esta população faça sua intervenção como sociedade para que o Cruzeiro, região administrativa histórica do DF, não perca sua agência do BB”.

Rejane Ferreira, diretora da Fetec Centro Norte e bancária do BB destaca que “a estratégia do governo e da direção do BB é enfraquecer a empresa para vendê-la a preço de banana para o capital estrangeiro. Precisamos lembrar, entretanto, que o BB é nosso, do povo brasileiro e não vamos aceitar que este governo entregue o patrimônio do povo”.

Todos de preto contra a desestruturação

Nesta sexta-feira (15), a mobilização será nacional contra o desmonte do banco. Além de vestir preto, bancários e bancárias do BB farão reuniões nas agências, quando os funcionários vão discutir os impactos negativos do plano de reestruturação. Também será feito um diálogo com os clientes que procuram o atendimento no banco, quando será distribuída uma carta aberta à população.

Um tuitaço está marcado para as 11h, frisando os efeitos nefastos da reestruturação para a população e para o Brasil.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília