Contraf-CUT e entidades entregam proposta sobre a Cassi ao BB

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As entidades representativas signatárias do Memorando de Entendimentos 2016 – Contraf-CUT, AAFBB, Anabb, Contec, Faabb – e entidades que não participam da mesa de negociações se reuniram na sede da Cassi entre os dias 12 e 20 de novembro, no Grupo de Trabalho formado a convite da Caixa de Assistência, na busca de solução para a sustentabilidade e perenidade da Cassi.

O GT foi constituído também com o auxílio dos técnicos das diretorias Financeira, Planos de Saúde e Relacionamento com os Clientes e Rede de Atendimento da Cassi. Diante da necessidade premente na busca de alternativas de modelo de custeio, governança e gestão, e considerando o resultado da recente consulta de alteração estatutária, o GT elaborou proposta de forma consensual entre os representantes das entidades participantes. Pela Contraf-CUT participaram Rafael Zanon, Elisa Ferreira e Diego Pereira.

  • Veja o documento da proposta aqui.

A proposta, já encaminhada à diretoria do Banco do Brasil, mantém as contribuições ordinárias de 3% para os associados e 4,5% para o banco, cria aportes e contribuições adicionais de 2019 a 2023, na proporção de 40 para os associados e 60 para o banco. Não cria novas formas de contribuição por dependente ou faixa etária e mantém o modelo de governança paritária sem voto de minerva.

“A prioridade para as entidades representativas é a aprovação de uma proposta que traga sustentabilidade financeira para a Cassi e respeite os direitos conquistados ao longo de décadas de luta. A construção de uma proposta de consenso, que respeita as premissas aprovadas no Congresso Nacional dos Funcionários do BB e traz equilíbrio financeiro com base em cálculos atuariais realizados no GT pelos técnicos da Cassi é o resultado desse trabalho. Importante que o patrocinador dialogue com as entidades para a busca de uma solução que respeite o interesse dos associados”, ressalta o diretor do Sindicato Rafael Zanon, representante da Contraf-CUT na mesa de negociação. 

As contribuições e aportes extraordinários a vigorar até 2023 são os seguintes:

•          Associados ativos e aposentados – contribuição extraordinária de 2% ao mês.
•          Banco do Brasil – contribuição extraordinária de 3% para os ativos. Liquidação antecipada do custeio dos dependentes indiretos (R$ 450 milhões). Mantém a contribuição patronal de 4,5% para os aposentados, mas, em contrapartida, o banco ressarce os custos dos programas assistenciais (R$ 27 milhões/mês) e arca com taxa de administração de 4% incidente sobre a folha de pagamento dos ativos.
•          Estratégia Saúde da Família – diretoria da Cassi assume a meta de aumento anual de 10% no número de inscritos no programa trazendo uma economia(saving) importante para a sustentabilidade da entidade.

Da Redação com Contraf-CUT