Com show virtual intimista, Zélia Duncan encerra nesta sexta (16) programação da campanha em defesa do BB

0

Parte das atividades em homenagem aos 212 anos do Banco do Brasil, iniciadas na segunda-feira (12), data de sua fundação, promovidas pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, Contraf-CUT, demais sindicatos e federações de bancários se encerra nesta sexta-feira (16), às 20h, com um super show virtual da cantora Zélia Duncan, com voz e violão. O evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais facebook.com/bancariosdf e youtube.com/bancariosbsb do Sindicato.

Após esta semana, a campanha nacional “O bom do BB é…” , lançada também no dia 12 para mostrar a importância do Banco do Brasil enquanto banco público para a inclusão social e para denunciar os ataques que vem sofrendo, com o objetivo de privatizá-lo, será ampliada e ganhará caráter de defesa permanente da instituição e para o desenvolvimento econômico do país.

Antes do show, às 19h, haverá debate online sobre o tema “equidade de gênero no BB” com Izabela Lemos, funcionária aposentada do banco que foi uma das primeiras mulheres a assumir uma diretoria na instituição financeira.

Repertório afetivo

“Espero que o isolamento nos ensine a amar melhor”, diz a cantora e compositora, que, com seu violão, direto de um estúdio em São Paulo, e cumprindo todos os protocolos de segurança, apresenta um pedaço de seu abrangente universo musical. São canções de seu repertório afetivo e de sua trajetória musical, neste espetáculo intimista que ela já faz há algum tempo pelo país.

A live é a possibilidade de compartilhar a música com um público que goste de imaginar que estava presente quando as canções foram feitas. Isolados, porém unidos pela música e pelo desejo de que o máximo de pessoas possam se proteger e, assim, proteger a cada um que precisa realizar serviços essenciais por todos nós, fora de casa.

Trajetória musical

Zélia Duncan começou a cantar profissionalmente nos anos 80 e ficou nacionalmente conhecida com a música Catedral. Ao longo de quase 40 anos de carreira (que completará em 2021), lançou 14 discos, 5 DVDs solo, ganhou vários prêmios, discos de ouro e de platina, e participou de trabalhos junto a grandes nomes da música brasileira.

A cantora realizou vários projetos importantes, entre eles o CD e DVD “Eu Me Transformo em Outras”, fez parte da nova formação do grupo Os Mutantes (2007), gravou o DVD “Amigo é casa” com a cantora Simone (2008), atuou como atriz no espetáculo Totatiando, gravou o CD “Tudo Esclarecido” (2013), em homenagem ao compositor paulista Itamar Assumpção, e lançou um CD de sambas – “Antes do Mundo Acabar” (2015) – com músicas de Dona Ivone Lara, Moacyr Luz, Pretinho da Serrinha, Paulinho da Viola, além de parcerias dela com Xande de Pilares, Arlindo Cruz, Ana Costa e Zeca Baleiro. Com esse trabalho, Zélia foi a recordista na 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira (melhor álbum, melhor cantora na categoria samba e melhor música).

Em 2015 foi convidada a assinar uma coluna semanal no jornal O Globo e passou a assinar também os roteiros Prêmio da Música Brasileira. Paralelamente aos shows, Zélia tem exercitado sua veia de atriz, revelada em Totatiando, aceitando o convite do diretor teatral Moacyr Góes para estrear o musical Alegria, Alegria em São Paulo. No ano seguinte atuou na comédia “Mordidas”, do argentino Gonzalo de Maria, ao lado de Regina Braga, Ana Beatriz Nogueira e Luciana Braga.

Entre 2017 e 2018, apresentou os shows “O Lado Bom da Solidão” (voz e violão) e “Invento Mais”, no qual interpreta Milton Nascimento, acompanhada apenas pelo violoncelo do maestro Jaques Morelenbaum. Com este disco, Zélia ganhou o prêmio de melhor cantora de MPB na 29a. edição do Prêmio da Música Brasileira (2018).

Em 2019 lançou dois CDs, “Tudo É Um” (um trabalho totalmente autoral, que retorna às raízes pop/folk da cantora e compositora e tem produção musical de Christiaan Oyens, parceiro de Zélia em muitos de seus maiores sucessos.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília