BRB retoma negociação das questões de segurança sanitária

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Após cobrança do Sindicato, o BRB retornou à mesa de negociação com o Sindicato para tratar das questões relacionadas a segurança sanitária. A reunião aconteceu na última sexta-feira (28).

O BRB manifestou posição sobre alguns dos itens da pauta apresentada pelo Sindicato e ficou de avaliar outros, com o compromisso de dar retorno no próximo encontro.

“Obtivemos algumas repostas do banco, mas entendemos que a situação é muito grave, os bancários correm risco muito alto com essa explosão de casos da variante ômicron da Covid. É necessário que o BRB entenda a urgência em reforçar as medidas de segurança sanitária e agilize o processo de negociação com o Sindicato. Entendemos que o próximo encontro, para retorno das questões pendentes, deve ser já na semana que vem, no mais tardar”, diz Samantha Sousa, diretora da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN).

Questões analisadas pelo banco

  • Higienização das agências e unidades: A higienização das agências e unidades administrativas com casos confirmados deve ocorrer até o dia seguinte ao da confirmação de contágio. Para que o banco proceda de forma mais efetiva a higienização, a agência deverá encaminhar e-mail para a GEVID/monitoramento coronavírus informando a confirmação de caso de contágio, para que seja encaminhado pedido de providências à GESEL. O banco ficou de verificar também melhorias nos protocolos.
  • Afastamentos: bancários e bancárias com casos confirmados e suspeitos/contatantes devem ser afastados até a saída do resultado do teste. Uma vez homologado o afastamento pela área de saúde do banco, o retorno deve acontecer após 7 dias, conforme decreto do Ministério da Saúde. O exame está demorando, em média 5 dias, mas o banco procura cumprir os decretos distritais e do Ministério da Saúde.
  • Testagem dos bancários e terceirizados: Em relação aos bancários e bancárias, o banco está verificando outra empresa para atender a demanda. Em relação aos terceirizados, o setor jurídico irá verificar legalmente a possibilidade de a testagem ser cobrada pelas empresas que prestam serviço no banco.
  • Protocolo unificado: De modo a facilitar a comunicação, o banco irá verificar essa possibilidade junto à área pertinente.
  • Retomada do teletrabalho: De acordo com o banco, hoje nas unidades administrativas têm 50% dos empregados trabalhando em Home Office nas áreas críticas e 30% nas outras áreas.
  • Distribuição de máscaras adequadas a todos os funcionários e aos terceirizados: Máscaras foram compradas no dia 28 de janeiro e serão distribuídas a todos a partir desta semana, começando pelas agências.
  • Suspensão dos cursos presenciais de GN’s e GG’s: O banco afirmou que estão sendo tomadas medidas de segurança, entre elas a testagem dos colegas antes de iniciarem o curso, e que não vê a possibilidade de suspensão até o momento. A recomendação é para que aqueles que estão com sintomas não compareçam ao curso por uma questão de auto-responsabilidade.
  • Entrega dos cartões sociais: O banco verificará por qual motivo não está sendo enviado pelos correios. O Sindicato cobrou mais empregados nestas agências de entrega dos cartões sociais ou até mesmo a contratação de uma empresa para realizar a entrega de modo a evitar aglomerações nas agências e facilitar o atendimento.
  • Rodízios de empregados: Os rodízios na direção, segundo o banco, é recomendação do gestor. Nas agências, não serão remanejados aqueles que não fizeram teste ou estão com sintomas.

Questões pendentes

As questões constantes da pauta apresentada pelo Sindicato e que ficaram pendentes de retorno do banco são:

  • Controle de acesso de clientes nas agências;
  • Organização das filas;
  • Suspensão de visitas a clientes;
  • Mudança de horário;
  • Fechamento de agências que, na falta de empregados, fique com quadro insuficiente para atendimento.


Da Redação