BB: Sindicato cobra dados da Gepes sobre reestruturação no DF

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Na última sexta-feira (12), representantes dos bancários e bancárias do Distrito Federal participaram de reunião virtual com os gestores das Gerências de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil responsáveis pelos prefixos lotados em Brasília. Além de reforçar a necessidade do cumprimento dos protocolos contra a covid-19 neste momento de aumento do número de casos, o Sindicato cobrou  também dados sobre o processo de reestruturação no Distrito Federal e seus reflexos.

Marianna Coelho, secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, afirmou durante o encontro que a entidade tem acompanhado os relatórios publicados pela Cassi (plano de saúde do funcionalismo) com o número de participantes infectados pelo coronavírus. A diretora pediu que as Gepes disponibilizassem os dados a partir das unidades para que o Sindicato siga articulando ações de cuidado à saúde dos trabalhadores nas esferas que forem necessárias.

“Estamos acompanhando a movimentação do banco desde o início da pandemia para garantir que cada um dos trabalhadores e das trabalhadoras esteja seguro e protegido. Os dados de bancários contaminados são fundamentais para mapear com eficiência a atuação do Sindicato e reforçar a defesa dos que estão em trabalho presencial e em home office”, destaca Marianna.

Os representantes da Gepes afirmaram que o banco tem enviado comunicados regularmente para reforçar a importância do uso de máscara, da higienização das mãos aos trabalhadores em trabalho presencial e o cumprimento dos protocolos com intermédio do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho). Quanto ao número de bancários infectados, o banco informou que analisará o pedido com as áreas responsáveis.

Desestruturação em curso

Além dos efeitos da pandemia do novo coronavírus no BB, o Sindicato também cobrou da Gepes um mapeamento sobre os efeitos da reestruturação anunciada pelo banco no início do ano. A entidade já estrutura as informações a que tem acesso de forma independente, mas solicitou que o banco repasse dados oficiais sobre o processo no âmbito do Distrito Federal. 

“Apresentamos às Gepes jurisdicionantes os diversos problemas que temos recebido dos funcionários, que neste momento estão angustiados e receosos com o fechamento de prefixos, redução de dotações, realocação em novas funções considerando os excessos na praça de Brasília, descomissionamentos injustificados e acionamento dos caixas em formato intermitente, entre outros”, destaca Marianna.

De acordo com informações da Gepes, o número de realocações foi superior ao esperado pelo banco. A informação é de que a praça de Brasília tem excessos, que os funcionários de Brasília não encontram muitas dificuldades para se realocar, como acontece em cidades menores, mas o banco não tem os dados sistematizados, sendo necessária uma sondagem mecânica do departamento. O encontro revelou ainda que não há cenário para concurso próximo.

O presidente do Sindicato, Kleytton Morais, também participou da reunião.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília