BB se esquiva de comparecer em audiência de conciliação no TRT

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O Sindicato participou, nesta terça-feira (25), de audiência de conciliação de ação civil coletiva ajuizada pela entidade sindical em face do Banco do Brasil, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Porém, em razão da ausência da parte ré, a conciliação foi prejudicada, retornando os autos à vara de origem.

“Com isso, o BB, como sempre, mantém sua postura de negligenciar e demonstrar sua insensibilidade em relação aos funcionários”, ressalta o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Entenda as fases

— Dia 23 de novembro, em resposta ao ofício encaminhado pelo Sindicato, o BB – dentre outras medidas – reafirma compromisso de que “os gestores têm a atribuição de não permitir o trabalho presencial de funcionários pertencentes aos grupos de risco”

— Dia 24 de novembro, o BB altera o manual de trabalho presencial, excluindo das premissas que asseguravam aos grupos de risco a continuidade no trabalho remoto;

— Dia 7 de dezembro, após debates e plenárias, categoria delibera e o Sindicato ingressa com pedido liminar na Justiça;

— Dia 8 de dezembro, Justiça defere a tutela de urgência requerida pelo Sindicato e concede liminar que assegura – mediante comprovação, ao grupo de risco ou coabitantes a continuidade do home office;

— Dia 14 de dezembro, Justiça nega mandado de segurança o BB que não consegue cassar a liminar do Sindicato;

— Dia 4 de janeiro, ministro corregedor do TST, Aloysio Silva Corrêa da Veiga, acolheu pedido do BB e suspendeu a liminar do Sindicato. A decisão afasta “a obrigação imposta ao banco quanto à abstenção de convocar para o labor presencial os trabalhadores considerados grupo de risco da Covid-19 e os coabitantes, até que ocorra o exame da matéria pelo órgão jurisdicional competente;

— 25 de janeiro- audiência de consciliação prejudicada em razão da ausência da parte ré, ou seja, Banco do Brasil.