Banco do Brasil impõe taxa de alimentação para evento institucional obrigatório

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O Banco do Brasil está promovendo um evento, que começou nesta segunda-feira (17), na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), e segue nesta terça e quarta-feira, dias 18 e 19, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), abordando temas relacionados à tecnologia e suas aplicabilidades nos serviços bancários.

Segundo texto de divulgação do evento, a participação dos bancários no evento é obrigatória. Contudo, o que gerou desconforto foi a cobrança de uma taxa de alimentação de R$ 40.

Além disso, o banco impôs compulsoriamente uma alteração no horário de expediente dos funcionários, sem consulta prévia ou opção de ajuste, impactando a rotina de trabalho e gerando insatisfação entre os bancários.

A exigência de pagamento para um evento que é parte da agenda oficial e não opcional gerou insatisfação e abriu brecha para o questionamento sobre a gestão de recursos da instituição. Além disso, o BB também não custeou nem disponibilizou transporte dos funcionários do Sede III para os locais do evento, colocando sobre os funcionários o ônus financeiro da logística necessária para cumprimento de uma determinação institucional.

A situação levanta questionamentos sobre o compromisso do Banco do Brasil com o bem-estar de seus funcionários. Sendo uma das maiores instituições financeiras do país, que registrou um lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões em 2024, espera-se que tenha condições de arcar com os custos de um evento obrigatório sem repassá-los aos trabalhadores. A cobrança dessa taxa vai contra a capacidade econômica do banco e reforça uma sensação de desvalorização dos profissionais que dele fazem parte.

O Banco do Brasil ainda não se manifestou sobre a cobrança da taxa e a falta de suporte logístico para os participantes do evento.

Stéffany Santos
Colaboração para o Seeb Brasília