Bancários vão às ruas exigir vacina no braço no trabalhador e ‘Fora Bolsonaro’

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Cerca de 600 mil pessoas foram às ruas em todo o país, no sábado (24), para pedir o impeachment do presidente da República. Em Brasília, os bancários e bancárias aderiram ao #24JForaBolsonaro, campanha organizada pela CUT, demais centrais, movimentos sociais e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, além de partidos políticos.

A categoria bancária atendeu a convocação do Sindicato dos Bancários de Brasília e, pela segunda vez em menos de um mês, os trabalhadores protestaram contra os ataques de Bolsonaro. Os manifestantes se reuniram no Museu da República e, por volta das 16h, caminharam até a Praça dos Três Poderes, com cartazes com os dizeres “Mais de 520 mil mortes”, “Auxílio emergencial de verdade já”, “Vacina para todos”, “Impeachment já”, “Não tire a máscara, tire o Bolsonaro” e “Bolsonaro Genocida”, além de bandeiras do Brasil, do Sindicato e do movimento LGBTQIA+.

Os bancários e bancárias também não pouparam o governador Ibaneis Rocha que vem dificultando a vacinação da categoria, ignorando a Nota Técnica do Ministério da Saúde que inclui a categoria no Plano Nacional de Imunização (PNI). Eles carregavam cartazes com palavras de ordem para pressionar pela garantia do direito à vacina, tais como: “Vacina logo Ibaneis” e “Os bancários são alvo da vez do Inganeis”.

Além disso, o Sindicato levou uma faixa gigante, com palavras direcionadas ao chefe do Executivo local: “Vacinar os bancários é também proteger os clientes e usuários” e “Governador Ibaneis, cumpra a palavra! #VacinaNoBraçoDosBancários”.

Os protestos ocorreram de forma pacífica, assim como as manifestações anteriores. A maioria dos manifestantes usava máscara para se proteger contra o coronavírus.

A luta continua

Para a secretária-geral do Sindicato, Fabiana Uehara, a participação da categoria bancária e da população na luta pela vacinação é fundamental. “Os bancários e bancárias não aguentam mais ficarem expostos ao vírus diariamente, o que coloca em risco não só a saúde e a vida deles, mas também dos próprios familiares, dos colegas e de todos clientes e usuários que são atendidos pelos bancos”, enfatiza a dirigente, reforçando também a importância da continuação do uso dos protocolos.

Da Redação com CUT