Bancários e bancárias do BRB realizaram na manhã desta segunda-feira (10) um ato em frente à sede do banco para denunciar a grave exposição negativa que a instituição vem sofrendo devido aos problemas envolvendo o presidente Paulo Henrique Costa junto ao Banco Central e a gestão da instituição bancária como um todo. Além disso, o protesto destacou a luta contra o assédio moral, prática que tem causado sofrimento a inúmeras trabalhadoras e trabalhadores da instituição.
Os dirgentes sindicais destacaram que o BRB é uma instituição sólida e respeitada, mas que a gestão atual tem colocado em risco sua perenidade, de modo que não se pode aceitar que os erros de uma única pessoa coloquem em risco o banco que pertence ao povo do Distrito Federal.
Os problemas envolvendo o presidente do BRB têm gerado repercussão negativa para o banco. Recentemente, o Banco Central inabilitou o executivo, reforçando as críticas sobre sua gestão questionável e autocentrada. A falta de transparência e os sucessivos erros administrativos têm preocupado o corpo funcional, e vem afetando não apenas a imagem da instituição, mas também a confiança de clientes e acionistas.
“O BRB não pode ser refém de uma gestão que prioriza interesses pessoais em detrimento do bem coletivo. É preciso que o governador Ibaneis assuma sua responsabilidade e tome as medidas necessárias para preservar o banco e seus trabalhadores”, destacou Daniel Oliveira, diretor do Sindicato.
Luta contra o assédio moral
Outro ponto central do protesto foi o combate ao assédio moral, prática que tem se tornado recorrente no ambiente de trabalho do BRB. Relatos de pressão excessiva, humilhações e cobranças abusivas têm levado muitos bancários a sofrerem com problemas de saúde física e mental.
“O assédio moral é uma violência que destrói vidas e carreiras. Não podemos mais tolerar essa prática dentro do BRB. Estamos unidos para extirpar esse mal e garantir um ambiente de trabalho digno e respeitoso para todos”, declarou o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa.
O ato reforçou a importância da união dos bancários e bancárias na luta por mudanças. Além de cobrar a saída de Paulo Henrique Costa e o fim do assédio moral, os manifestantes defenderam a implementação de políticas transparentes e democráticas que priorizem o bem-estar dos trabalhadores e a sustentabilidade da instituição.
“O BRB é nosso, é do povo do DF. Vamos continuar mobilizados e mobilizadas para defender nossa instituição e garantir que ela seja gerida com ética, transparência e respeito a todos e todas que fazem parte dela”, concluiu Samantha Sousa, diretora do Sindicato.
Já faz seis anos que Paulo Henrique foi indicado para presidir o banco. É crescente a preocupação, desde os escriturários, passando por todos os segmentos e áreas de trabalho, até aos aposentados. É preciso a união de todos, pois as gestões passam, e a instituição e os empregos ficam.
“O governador Ibaneis deveria esfregar os olhos. Afinal, o nível de ilusionismos e outros truques patrocinados pelo atual presidente do banco está saturado. Só não vê quem não quer”, diz André Nepomuceno, ex-dirigente do Sindicato, diretor da Fetec-CUT/CN e funcionário aposentado do BRB.
O Sindicato reforça seu compromisso com a causa e convoca todos e todas a se unirem na luta por um BRB melhor. A mobilização continua, e a voz dos trabalhadores não será calada.
Da Redação