Bancários cobram proteção à saúde e melhorias na PLR do Mercantil do Brasil

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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil (BMB) se reuniu com o banco no dia 28 de abril, de forma virtual, para debater sobre os programas próprios de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), o programa auxílio educacional 202, proposta de acordo do controle alternativo de jornada de trabalho e ponto eletrônico, além da adoção de protocolo de enfrentamento à Covid-19.

Em relação ao programa próprio de PLR, o banco apresentou proposta de redução da meta de lucro de R$ 250 milhões para R$ 240 milhões, e propôs aumentar múltiplo salarial da PLR dos escriturários de 1,7 para 2,0 salários.

Sobre o programa auxílio educacional o Banco Mercantil aumentou o limite e valor das bolsas. Eram 100 bolsas de R$ 250, e agora passam para 120 bolsas de R$ 280. Os bancários contemplados terão direito a 12 parcelas anuais.

Sobre o controle alternativo de jornada/ponto eletrônico, foi informado que o acordo já foi analisado e aprovado em assembleia realizada na base do territorial do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região. Desta forma, não houve contestação dos demais sindicatos e, portanto, o referido acordo será avaliado pelas assembleias locais e em conjunto aos demais programas propostos na negociação.

Redução de metas

O movimento sindical solicitou ao banco a redução da meta de lucro para R$ 220 milhões e aumento dos múltiplos salariais do staff e dos escriturários de agências.

“Diante ao impasse, os representantes do Banco Mercantil se comprometeram a levar a contraproposta dos sindicatos para a diretoria da empresa e apresentar para próxima reunião, agendada para o dia 6 de maio, o posicionamento do banco acerca das solicitações dos trabalhadores”, esclarece o diretor do Sindicato Raimundo Dantas, que participou da reunião da COE.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília