Ato no Matriz III da Caixa cobra vacina e ampliação de medidas de segurança contra covid-19

0

Empregados e empregadas da Caixa voltaram a cobrar mais respeito à saúde nesta quarta-feira (7). O ato, realizado desta vez em frente ao edifício Matriz III, no Setor de Autarquias Sul, reforçou a importância das medidas de segurança contra a propagação do novo coronavírus, pediu a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário da vacinação e o pagamento da PLR Social conforme acordado em mesa.

A atividade, organizada pelo Sindicato, contou com a participação de dirigentes da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e fincou cruzes pretas na porta do edifício em protesto. 

O ato foi realizado no Dia Mundial da Saúde, um dia depois de mais de 4 mil brasileiros perderem a vida para a covid-19 num período de 24 horas por negligência do Estado. “É um absurdo que o bancário, que compõe a linha de frente e faz um atendimento essencial à população, ainda não seja considerado prioridade no Plano Nacional de Vacinação. Só sairemos dessa pandemia com a imunização de todos os brasileiros, com prioridade àqueles trabalhadores que nunca pararam de trabalhar, como é o caso dos bancários e bancárias”, pontua a diretora do Sindicato Rafaella Gomes.

Empregada da Caixa, Rafaella chamou o presidente do banco à responsabilidade: “passou da hora de Pedro Guimarães, durante as reuniões que faz sem máscara com o dito presidente da República, exigir que os empregados que estão sob sua gestão sejam vacinados. Passou da hora da Caixa honrar com o compromisso de responsabilidade social e entrar financeiramente com apoio de fortalecimento ao SUS para garantir vacina a todos”.

Sobre o pagamento da PLR Social, que a Caixa distribuiu apenas 3% do lucro líquido ao invés dos 4% estabelecidos em acordo coletivo, a secretária-geral do Sindicato e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara, lembra que os empregados cobram apenas o que é justo. “Pedro Guimarães, pague o que deve aos empregados. Os colegas fizeram um trabalho hercúleo durante o ano passado todo e merecem respeito. O trabalho social foi mais que realizado. Não existe justificativa moral para não pagar a integralidade da PLR Social”, cobra Fabiana.

Para Ivan Amarante, bancário do BRB e diretor da Fetec-CUT/CN, “nada mais justo que empregados e empregadas sejam respeitados e tenham os acordos cumpridos por parte da empresa. Enquanto a administração da Caixa diz que vai valorizar os empregados, o que se vê, infelizmente, é que muitos trabalhadores estão perdendo a vida ao se expor para atender a população”.

A atividade faz parte do cronograma de mobilização dos empregados da Caixa lotados em Brasília no mês em que o banco público volta a pagar o auxílio emergencial a milhões de brasileiros.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília