Após reivindicação, Caixa pagará PLR e abono único na segunda (14)

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Depois da reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), a Caixa irá antecipar o valor da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e do abono único para a próxima segunda-feira (14). De acordo com as regras da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e do Acordo Coletivo de Trabalho, tanto o pagamento da PLR (50%) quanto o abono seriam feitos até o dia 30 de setembro.

A manutenção da PLR Social foi uma conquista importante para os empregados da Caixa. As negociações entre a Comissão dos Empregados e a direção do banco foram intensas.

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara, que é secretária-geral do Sindicato, esse é um reconhecimento para os empregados da Caixa por todo o trabalho social realizado, principalmente durante a pandemia. “Os empregados têm demonstrado o comprometimento com os resultados do banco. Desde o início da pandemia eles provaram, mais uma vez, que a Caixa é imprescindível para todos os brasileiros. A antecipação é valorização de todos os colegas”, avaliou a coordenadora.

“Para o banco, a antecipação da primeira parcela da PLR e o abono não é um grande sacrifício. Ainda mais em se tratando dos empregados da Caixa e dos relevantes serviços prestados à sociedade. O que competia ao Sindicato era pedir a antecipação, bem como a inclusão, o quanto antes, de todos os contratados pós setembro de 2018 no Saúde Caixa. Com relação à PLR e ao abono, fomos atendidos. Agora falta a inclusão de todos no plano de saúde”, avalia o diretor do Sindicato Antonio Abdan, que representa a Federação Centro Norte na CEE/Caixa.

Limitação

Durante as negociações a CEE/Caixa protestou com relação à restrição imposta pelo governo Bolsonaro. Por meio da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), a PLR e a PLR Social estão limitadas a no máximo três Remunerações Básicas (RBs) por empregado. “A limitação feita pelo governo é de um equívoco gigantesco. Mas o Sest condicionou a sua autorização para Caixa extrapolar o limite permitido para poder pagar a PLR Social se tivesse essa restrição. E entendemos que a PLR Social era importante para os empregados”, acrescentou Fabiana.

Da Redação com Contraf-CUT