O Itaú informou à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta segunda-feira (10), que vai reajustar os valores do Programa Complementar de Resultados (PCR) e da bolsa de estudos. O PCR será reajustado em 9% e a bolsa de estudos, em 5%.
O valor do PCR pago em setembro de 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção, em 2019 será de R$ 2.900,00. O valor será creditado em setembro de 2019, junto com a primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).
Com relação à bolsa de estudo, o teto passa a ser de R$ 410/mês. Para 2020, os valores serão reajustados pela variação do INPC/IBGE, mais 1% de aumento real, conforme negociação da Campanha Nacional da categoria.
“Foram diversas reuniões da COE Itaú durante o ano de 2018 até que finalmente a nossa luta teve sabor de vitória. Ainda não foi o almejado, mas 2019 está logo aí para que continuemos na luta em busca de avanços nas negociações com a direção do banco, pois há ainda outras demandas que devemos discutir”, comemora o diretor Robertinho Alves, que representou o Sindicato nas reuniões.
A reivindicação do movimento sindical é para que o PCR seja reajustado anualmente na mesma proporção do lucro do banco – o índice de 9%, contudo, está bem acima da inflação.
O PCR é um programa linear, que contribui com a complementação da renda dos mais de 80 mil bancários do Itaú. Todos os funcionários serão contemplados por essa negociação realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos por meio da COE.
Da Redação com Contraf-CUT