O artigo 384 da CLT, que garantia um descanso de 15 minutos para as empregadas que fossem fazer horas extras, era totalmente desrespeitado pelo BRB, que se apropriava de um direito das bancárias e por consequência de sua remuneração.
Acontece que o Sindicato ganhou a ação que move contra o BRB e, pela luta da entidade sindical no campo judicial, o banco foi obrigado a pagar o que é devido. O BRB, porém, soltou mensagem corporativa onde dá a entender que está pagando por ser bonzinho ou por vontade própria, como já havia tentado fazer em reunião dos gerentes na qual dizia que iria pagar a mulheres.
Os diretores do Sindicato já estão buscando viabilizar a homologação do acordo e todo o trâmite necessário para o recebimento do valor devido às mulheres.
Assim que o Sindicato tiver homologado o acordo da ação ganha para os funcionários, irá divulgar o procedimento para o pagamento.
Uma boa oportunidade para o banco valorizar os funcionários
O Sindicato reitera a solicitação de que a diretoria do BRB reverta o tratamento que tem dispensado aos gerentes de negócios, que têm sido sendo rebaixados arbitrariamente em função de um modelo de atrelamento da função ao porte da agência – modelo sem previsão no PCCR e que já foi reprovado na justiça. Uma medida que impõe perdas salariais importantes aos trabalhadores que são parte importantíssima pelos negócios do Banco de Brasília.
A sugestão do Sindicato é de que o banco reverta os rebaixamentos, recomponha os salários e pague o retroativo. Isso seria um ato de valorização dos funcionários, ainda que de forma tardia. Apesar de o Sindicato ter uma ação judicial contra essa medida do banco buscando obrigá-lo a reconhecer o erro de sua medida, que inclusive já foi vitoriosa para um grande grupo de funcionários, seria importante então que o BRB se pronunciasse a favor dos funcionários e pelo pagamento devido aos mesmos. Que tal?
Da Redação
