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31 de Março de 2025 às 09:44

Sindicato promove seminário no Dia Mundial da Conscientização do Autismo, nesta quarta (2). Inscreva-se

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O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 com o objetivo de ampliar o debate sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e promover a inclusão social. No Brasil, estima-se que mais de dois milhões de pessoas sejam autistas, que enfrentam desafios que envolvem desde o acesso a diagnósticos precoces até a inserção no mercado de trabalho.

Para debater o assunto, o Sindicato promoverá um seminário em sua sede nesta quarta-feira (2), em formato híbrido, com o tema ‘Autismo e Saúde Mental’. O evento, que será precedido por um coquetel, reunirá especialistas no assunto que também possuem vivência direta com o TEA, as bancárias Priscila Reis de Sá, Kárin Teixeira e Larissa Argenta, que atuam na causa pela inclusão de pessoas neurodivergentes.

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Neurodivergentes nos bancos

“A inclusão de pessoas neurodivergentes no setor bancário foi uma das principais pautas de saúde discutidas na Campanha Nacional dos Bancários de 2024. O seminário organizado pelo Sindicato reforça a necessidade de ampliar o debate e garantir um ambiente de trabalho mais inclusivo para profissionais com TEA, bem como para familiares de pessoas autistas, que conciliam suas atividades profissionais com uma rotina intensa de terapias e cuidados”, explica Vanessa Sobreira, secretária de Saúde do Sindicato. “O acesso ao acompanhamento especializado desde a infância é essencial para proporcionar maior autonomia na vida adulta e minimizar os desafios enfrentados no dia a dia”.

Entendendo o TEA

O Transtorno do Espectro Autista afeta a comunicação, a interação social e o comportamento, podendo se manifestar de diferentes formas. Existem dois perfis comuns:

• Atraso no desenvolvimento desde os primeiros meses de vida: bebês que evitam contato visual, são mais sérios, irritados e não demonstram interesse por interações sociais.
• Regressão no desenvolvimento entre 1 ano e meio e 2 anos: crianças que perdem habilidades adquiridas, como a fala e a interação típica da idade.

Cerca de 30% das crianças autistas não são oralizadas e aproximadamente 40% apresentam algum tipo de déficit intelectual, tornando essencial o acesso a avaliação médica e a terapias adequadas.

Palestrantes

• Priscila Reis de Sá: Funcionária do Banco do Brasil, autista e pessoa com deficiência (PCD). Ativista pela inclusão de neurodivergentes e presidente do movimento Neurodivergentes do Banco do Brasil. Atua na ANABB e é advogada pós-graduanda em Direito Antidiscriminatório.
• Kárin Teixeira: Bancária da Caixa e mãe atípica. Especialista em medicina canábica e políticas públicas, produtora de projetos socioculturais para autistas e coordenadora do projeto Cumadi Onça.
• Dra. Larissa Argenta: Autista e bancária da Caixa. Advogada especializada em Direito dos Autistas, PCD e Mulheres. Escritora, palestrante e ativista. Atua na Frente Parlamentar do Autismo da CLDF e é fundadora do Coletivo Caixa Autista.

Da Redação

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