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16 de Agosto de 2024 às 13:47

Saúde do trabalhador

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Já há muitos anos, o movimento sindical cobra que a Caixa revise seu Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e desenvolva, com recursos próprios e com a participação das entidades sindicais, campanhas para zelar e promover a saúde e a qualidade de vida do conjunto de seus empregados. 

A ideia é que a participação dos trabalhadores na construção dessas campanhas e programas aconteça por meio do GT de Saúde do Trabalhador, do GT de Condições de Trabalho e da reativação dos Fóruns Regionais de Condições de Trabalho. “Nos fóruns regionais pode-se apresentar os problemas, para que se busque a solução sem a necessidade de estes serem levados até a matriz, porque pode ser coisa que dá para ser resolvida localmente. Os GTs são os canais para se resolver aquilo que não se pôde resolver localmente e para pensar estratégias de prevenção de acidentes de trabalho e doenças de trabalho, decorrentes da atividade profissional (B91) e até de suicídio”, explicou Rafael de Castro. 

A Caixa disse que, em atendimento ao movimento sindical, está revisando seu PCMSO, para que seja mais efetivo na prevenção. Além disso, que tem realizado muitas ações de promoção à saúde do seu pessoal e pediu o auxílio do movimento sindical para a ampliação dos empregados nos programas implementados e nos cuidados com a própria saúde. O banco disse também que está reestruturando as equipes internas de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e está aberto a discutir com o movimento sobre a reformulação do PCMSO e dos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes de trabalho. 

“É importante essa reestruturação do SESMT, que havia sido terceirizado na gestão passada, para a prevenção de acidentes e doenças adquiridas no trabalho, que são responsáveis pela elevação do absenteísmo (ausência ou o afastamento do trabalho)”, observou Eliana Brasil. “Também é significativa a importância da aceitação, pela Caixa, da participação das entidades de representação sindical no desenvolvimento de projetos para a melhoria da saúde e do ambiente de trabalho. Pois temos muito a contribuir para a qualidade de vida e de trabalho na Caixa”, completou. 

“Concordamos que o empregado precisa participar dos programas e ter cuidado com sua saúde. Mas isso não pode redimir a Caixa de sua responsabilidade e de fazer sua parte para acabar, ou pelo menos reduzir, o adoecimento”, reforçou o coordenador da CEE, ao lembrar das cobranças abusivas de metas e de sua relação com o aumento do adoecimento da categoria. 

Rafael também ressaltou que a saúde das empregadas e empregadas e o Saúde Caixa são indissociáveis. “Por isso, apesar de termos um acordo específico para o plano de saúde, com vigência até o final de 2025, precisamos direcionar a discussão para não deixarmos tudo a ser debatido no ano que vem”. 

Para o representante da Federa-RJ, Rogério Campanate, “a Caixa poderia aproveitar que vai promover uma mudança em seu estatuto e fazer mais uma para retirar o teto de gastos com a saúde de seus empregados”. A mudança que a Caixa fará a qual se refere Campanate é a mudança para definir que sua diretoria e vice-presidência sejam compostas por, pelo menos, 30% de mulheres. 

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