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26 de Maio de 2025 às 07:29

Iniciada a primeira turma do programa para mulheres identificarem, prevenirem-se e responderem a assédios

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Mais que defesa pessoal, é sobre desenvolver ferramentas para garantir a própria segurança no ambiente profissional e na vida. Esta é a tônica do Programa de Autodefesa para Mulheres, promovido pelo Sindicato em parceria com a ESD Brasil. Os encontros estão acontecendo no auditório da entidade desde segunda-feira (19) e vão até dia 30.

Ministradas por Pâmela Valdez e Liciara Hoffmann, as aulas têm foco na capacitação de mulheres para identificar, prevenir e responder adequadamente às situações de risco ou desconforto. Juntos, método e prática fornecem instrumentos psicológicos e físicos para que as participantes tenham escolha em diversas circunstâncias.

“Aqui é conceito e prática, conceito e prática. Isso porque a integração de um novo conhecimento acontece a partir do sentir no corpo, da vivência. As simulações são feitas em ambiente controlado, só com mulheres e elas sabem exatamente o que vai acontecer, mas mesmo assim, elas podem paralisar. A adrenalina age assim no corpo”, explica Valdez sobre a metodologia adotada.

Especialista internacional e treinadora de programas de segurança feminina, ela começa a mapear os primeiros resultados do programa: “Elas se divertem em uma aula de autodefesa sobre assédio, o que é incrível! Elas têm quebrado a postura de medo, insegurança ou apreensão. Estamos no terceiro dia e elas já trazem relatos de como elas aplicaram o que aprenderam no dia anterior”.

Aliadas contra violências

Diretora do Sindicato e bancária do BRB, Raquel Lima é uma das alunas da turma da noite e aponta para a relevância de capacitação para autodefesa em todos os contextos da vida da mulher. “Ser mulher é lidar com situações de violência das mais diversas desde sempre e em todos os aspectos da vida. Aprender e aplicar os conhecimentos fora do treinamento é empolgante e transformador. Já percebo mudanças na minha postura”, conta a dirigente.

Segundo Scarlat Marques, funcionária do Sindicato, “imaginei uma coisa completamente diferente do que tem sido e me surpreendi positivamente. Já mudei muito. Minha visão abriu amplamente. Por ser leiga, não imaginava que algumas situações eram um tipo de assédio e hoje eu sei que é violência”.

A participação no treinamento abrange bancárias da base, diretoras do Sindicato e da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e funcionárias da entidade.

Joanna Alves
Colaboração para o Sindicato

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