Para marcar os 80 anos dessa importante vitória da humanidade, será realizado no Teatro dos Bancários, no Sindicato dos Bancários (EQS 314/315 – Asa Sul), um ato político- cultural, que contará com a presença de autoridades, embaixadores, lideranças populares, artistas e poetas. Será nesta terça-feira 6 de maio, a partir das 18h30.
A história precisa ser conhecida para que não se repitam fatos que causaram danos e extermínios de povos, atacaram a dignidade humana e a classe trabalhadora. Por isso, a iniciativa da Internacional Antifascista, Capítulo Brasil, marcará essa data tão simbólica.
Uma história que não pode ser repetida
Com a ascensão do nazismo ao poder na Alemanha, em 1933, iniciam-se a perseguição aos comunistas, judeus, ciganos, e a difusão de uma raça superior. Em 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, deflagrando a Segunda Guerra Mundial, que durou até abril de 1945, quando a União Soviética conquistou Berlim e impôs a rendição nazista.
Mesmo assim, em 6 de agosto de 1945, os EUA lançaram a bomba atômica sobre Hiroshima e, em 9 de agosto, sobre a cidade de Nagasaki, matando entre 120.000 e 200.000 pessoas.
O pensamento do nazifascismo
O nazifascismo se sustentou no nacionalismo exacerbado, antissemitismo, anticomunismo, expansão territorial, autoritarismo, violação dos direitos humanos e genocídio. A difusão de mentiras, (“repetidas mil vezes viram verdade”), mobilizou setores populares, intelectuais e trabalhadores alemães, que deram apoio aos ataques e crimes praticados pelos nazistas e fascistas. Tese aplicada depois pela indústria cinematográfica de Hollywood, que difundiu que os EUA derrotaram os nazistas.
A guerra destroçou povos, sustentada por uma máquina mortífera que usou o trabalho escravo para enriquecer empresas e implantou campos de concentração e câmaras de gás para extermínio em massa. O objetivo principal era derrotar a União Soviética, que terminou por ser a grande vencedora do conflito.
A Segunda Guerra em números:
• Total de mortes: 70 a 85 milhões;
• Mortes de militares: 21 a 25 milhões;
• Mortes de civis: 50 a 55 milhões;
• Perdas de vidas pela União Soviética: 26 a 27 milhões de mortos.
Atualmente, a humanidade vê essas atrocidades e práticas ressurgirem. Na Palestina, milhares de crianças e mulheres são queimadas vivas. Em várias partes do mundo, como Ucrânia, Alemanha, EUA e Brasil, veem-se grupos nazifascistas atuando, sempre com o uso da violência e da mentira contra os povos e os trabalhadores.
Pedro César Batista
Colaboração para o Sindicato
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