A CEE mostrou preocupação com o uso abusivo do WhatsApp e do Teams nos celulares dos empregados.
“O celular é pessoal e temos que estabelecer regras para que não se extrapole o uso, inclusive fora do período de expediente, por meio do Teams e de outros aplicativos de comunicação, como o WhatsApp”, observou a representante da Fetec-SP, Vivian Sá.
A representação dos empregados alega que estes aplicativos têm sido utilizados para cobrança de metas, mesmo fora da jornada de trabalho.
Com relação às metas, a CEE também ressaltou que elas são estabelecidas e alteradas para cima, durante o período de seu cumprimento. “Não podemos deixar que haja aumento de meta antes da data que foi inicialmente estabelecida para ser cumprida. É preciso que haja perenidade e que, em caso de descumprimento sazonais, não haja prejuízo ao desenvolvimento da carreira do trabalhador”, observou o coordenador da CEE.
“Além disso, não podemos ser obrigados a vender um serviço, um produto, a um cliente que não precisa dele. Apenas para que a meta seja cumprida. Isso tem adoecido nosso quadro de pessoal”, completou.
“A Caixa pode ser, mais uma vez, protagonista no setor bancário, ao atuar pela redução do adoecimento da categoria”, observou o representante da Fetrafi-MG, Lívio dos Santos.
A CEE também reforçou o pedido para que o “Agiliza” (locação de empregados fora das agências para triagem dos clientes) seja revisto. “A Caixa não pode agir como banco privado. Ao impedir a entrada para a realização de certos serviços nas agências, ela promove a segregação. Somente tem acesso ao interior da unidade os clientes que podem gerar algum rendimento financeiro para o banco”, disse a representante da Fetrafi-NE, Chay Cândida.
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